O meu nome é Tiago Mayan Gonçalves. Tenho 43 anos, sou do Porto, e sou candidato à Presidência da República.
Sou liberal. Quero um Portugal mais livre, mais próspero, com mais bem-estar e com mais oportunidades para todos.
Defendo a liberdade individual, iguais direitos e liberdades para todos, o mérito, a economia de mercado com regulação independente, uma sociedade tolerante, o Estado de Direito, a reaproximação do poder político aos cidadãos, uma rede de segurança para todos, a garantia de acesso universal, com liberdade de escolha à Educação e à Saúde.
Portugal está estagnado, mas não está condenado. Tenho esperança e acredito nos portugueses. Sei que Portugal pode escolher outro rumo. Tenho ambição para o meu país, para os nossos concidadãos, porque sei que somos uma gente capaz, gente que quer arregaçar as mangas e trabalhar para melhorar o nosso futuro e o das gerações vindouras.
Considero que esta estagnação, que é estrutural, deve ser combatida com confiança nas pessoas, nas empresas, na sociedade civil, e com um Estado ao serviço dos cidadãos, e capaz de desempenhar, de forma efetiva, as suas funções. Este é, para mim, o caminho para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Candidato-me a ser o Presidente de todos os portugueses. Sou democrata. Defendo a democracia liberal, o pluralismo, a diversidade de opiniões, a moderação política. O Presidente da República deve ser o primeiro garante da democracia portuguesa, mantendo-se vigilante e intervindo para fomentar e estimular a sua perenidade. Considero essencial a promoção da cidadania ativa, do debate público informado e da cultura de responsabilização para a vitalidade do sistema político português.
Compete ao Presidente da República promover a discussão pública sobre os grandes temas estruturantes que afetam Portugal.
Se eu for eleito, promoverei um debate aprofundado sobre as matérias estruturantes e cruciais para o desenvolvimento sustentável e para o fortalecimento das instituições democráticas portuguesas. E envolverei, por acreditar ser imprescindível para o sucesso destes objectivos, os cidadãos portugueses nesta profunda reflexão.
É necessário reformar o Estado. É necessário e urgente refletir sobre o combate à pobreza, sobre a economia circular, sobre a abertura e reforma do sistema político, sobre a independência da Justiça, sobre o combate à corrupção e à endogamia política, sobre a independência dos reguladores, sobre as consequências do centralismo do Estado e sobre a autonomia da comunicação social.
Temos de descomplicar Portugal e de libertar os portugueses da absurda carga fiscal e burocrática que impede o nosso desenvolvimento económico e social. Precisamos reformular o nosso sistema social, envolvendo todos os agentes sociais e económicos, de forma a prestarmos melhores serviços a quem necessita.
Candidato-me porque é preciso uma alternativa ao marasmo político, ao populismo e ao extremismo, à Esquerda e à Direita.
Uma alternativa à ladainha da desgraça e à política de ódio.
Uma alternativa que entenda que o Presidente da República não deve banalizar as suas intervenções, intervindo apenas – mas sempre – que as circunstâncias assim o exijam.
Uma alternativa que origine debates com o objetivo de obter resultados e que escrutine efetiva e seriamente o desempenho funcional dos outros órgãos de soberania, principalmente daqueles que têm responsabilidades executivas.
Em suma: uma alternativa liberal.